Thursday, September 16, 2010

Içar Velas

E dizendo isso embarco numa nova aventura, tanto no mundo real quanto no virtual.

Começemos pelo começo: o nome. Ainda não estou muito contente com o nome deste blog. No entanto acho que ele cumpre o seu papel de maneira satisfatória, uma vez que define muitas coisas sobre o conteúdo do blog. Vamos lá, "Bytes e Burgers". Byte é uma unidade elementar de informação nos computadores no caso usada para definir o ator principal do Blog. Eu, Flavio Mello, estudante de Engenharia de Computação e completamente viciado em qualquer tipo de jogo eletrônico. Definido o ator, agora resta definir o seu contexto. Eis que entra a outra palavra de destaque, Burgers, referência (um pouco manjada, admito) à cultura americana. Sendo assim o propósito desde blog é criar um relato de minha estada em Urbana-Champaign, Illinois. Até a fonte foi escolhida, dentre uma minúscula lista de opções, para refletir a identidade deste bloggeiro iniciante. É comumente usada para escrever códigos.

Pronto agora que temos o ator, o palco, e o propósito, vamos abrir as cortinas.

Cheguei aqui há mais ou menos 1 mes, e agora já me sinto instalado aqui em meu apartamento, bem próximo do campus. Vou a pé paras as aulas que ficam quase todas no mesmo prédio, demoro 10 minutos pra chegar lá, bem ao estilo dos tempos de Santa Cruz. O tempo ainda está bem agradável, quente durante o dia e esfriando um pouco quando cai a noite. A cidade universitária é extremamente agradável de se passear.

Quanto as aulas, não vou comentar muito pois os seus conteúdos não são de muito interesse do público geral. Mas posso dizer que, de um modo geral, estou as achando bem interessantes e que, anárquico do jeito que sou acho um saco ter que fazer lição de casa. Mas fazer o que? Vem no pacote.

Sexta teve uma Brazillian Independence Day party aqui, organizada pelos brasileiros do local. Foi num bar aqui por perto. Fui com os outros politécnicos prestigiar e escutar um pouco de "música" brasileira. Aspas apenas no música, pois apesar de o DJ ser gringo, tudo o que tocou é de origem tupiniquim. Só a qualidade que é duvidosa. Mas tudo bem, pois estando no estado de espírito certo, dá pra se divertir sim escutando essas tralhas.

Sábado passado teve jogo de futebol americano da faculdade, como comprei os ingressos para a temporada inteira, lógico que eu estava lá. E tudo que eu vou falar é que é impressionante. Outro patamar se comparado com o brasil. O estádio da faculdade é maior que muito estádio de clube de futebol no brasil. Gostei bastante da energia do público durante o jogo. E, como não podia deixar de ser, escutar o hino americano antes do jogo me fez pensar por que algo parecido não é feito no Brasil. Aqui em toda competição esportiva, desde pequenos o hino nacional é tocado antes do jogo. Se no Brasil algo minimamente parecido fosse feito, não passaríamos pelo papelão de ver o técnico da seleção tendo que ensinar o hino para os atletas.

Essa semana teve reunião de um grupo de estudantes que eu entrei. Basicamente é um monte de moleque que se junta pra discutir sobre desenvolvimento de jogos e por a mão na massa. Nessa semana alguns alunos falaram das suas idéias e tentaram chamar pessoas para participarem dos seus grupos. Tiveram algumas idéias que me interessaram, vamos ver no que dá. Quem sabe esse não seja o primeiro passo para eu me tornar o próximo Shigeru Myamoto, sonhar não faz mal a ninguém.

Por enquanto ainda sem fotos. Pretendo, num futuro próximo, criar uma conta no picasa para ir colocando as fotos.